Jornalista da Renascença condecorada com a principal Ordem honorífica de Timor-Leste

Anabela GóisA jornalista e repórter da Renascença, Anabela Góis (foto), foi distinguida com a Ordem de Timor-Leste, atribuída pelo Presidente da República, Taur Matan Ruak.

A Ordem de Timor-Leste é a principal condecoração em ordem honorífica daquele país e destina-se a reconhecer e agradecer aos nacionais e estrangeiros, que, pelo seu comportamento ou por atos praticados, tiveram um contributo significativo em benefício do país, dos timorenses ou da humanidade.

Esta distinção vem reconhecer a importância que os jornalistas tiveram na denúncia da opressão a que os timorenses estavam sujeitos durante a ocupação da Indonésia.

Anabela Góis foi uma das repórteres da Renascença que, sobretudo, na segunda metade da década de 90 esteve várias vezes em Timor, dando conta dos acontecimentos e dos problemas que o país enfrentava na luta pela independência.

O Presidente da República de Timor-Leste referindo-se aos jornalistas elogiou o “papel de divulgação sobre o que se passava em Timor, a começar pelo massacre de Santa Cruz – cujas imagens foram conhecidas graças à coragem dos jornalistas e foi a imprensa que alertou o mundo para o que se passava neste pequeno território”.

A cerimónia de condecoração realizou-se ontem em Díli e a jornalista Anabela Góis destaca que “Foi uma cerimónia carregada de emoção”. E acrescenta “Foram homenageadas pessoas que deram contributos muito diversos, mas sem os quais Timor não teria concretizado o sonho de ser um país independente”. Foi particularmente tocante o momento em que foram distinguidos os estafetas, pessoas simples mas com muita imaginação e que durante a ocupação e com risco da própria vida levavam as mensagens entre os guerrilheiros, mantendo viva a resistência à Indonésia”, sublinha.

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