Nos 45 anos do 25 de abril, a Renascença recorda os acontecimentos da noite em que se ouviu a liberdade.
As senhas, a música, os comunicados. Foi na rádio que tudo se desencadeou.
24 de abril, a partir das 23h, a Renascença transmite, em direto de São Bento, uma emissão especial com o primeiro ministro António Costa onde olhamos para o papel da rádio nos acontecimentos que marcaram a Revolução de Abril.
De olhos postos no futuro, refletimos sobre o caminho percorrido e os desafios que se colocam hoje a quem tem como missão informar… ou fazer rir.
- Se a cantiga é uma arma, que papel tem hoje o humor na democracia?
- 45 anos depois da revolução, como é que o poder lida com a provocação e a crítica humorística?
Num programa que procura refletir e provocar, marcam presença o primeiro-ministro António Costa, João Taborda da Gama, Jacinto Lucas Pires, os humoristas Nilton, Nuno Markl e Joana Marques e os jornalistas Carlos Albino, responsável pelo programa “Limite”, da Renascença, onde foi dada a senha antes do início das operações, Luís Filipe Costa, o jornalista que leu os comunicados do Movimento das Forças Armadas, no Rádio Clube Português, onde era, à data, chefe de redação e o fotojornalista Alfredo Cunha, que acompanhou as colunas militares nos pontos-chave do dia 25 de Abril de 1974, autor de algumas das imagens mais emblemáticas da revolução e que acaba de publicar o livro “25 de Abril, 45 anos”
A emissão será conduzida por Graça Franco e José Pedro Frazão e contará ainda com música de Zeca Afonso, interpretada por Márcia e pela guitarrista Marta Pereira da Costa.
À mesma hora em que, há 45 anos, caía o regime, a Renascença estará no atual centro do poder com uma emissão especial para ouvir as histórias de quem viveu, na primeira pessoa, a Revolução e contribuiu para a afirmação da liberdade de expressão em Portugal.
Foi na rádio que tudo aconteceu, é na Renascença que continua a par com o mundo.