José Carreras encheu Pavilhão Atlântico e felicitou a Renascença

Foi com um Pavilhão Atlântico cheio que José Carreras subiu ao palco para um concerto inesquecível.

O concerto comemorativo dos 75 anos da Renascença teve momentos únicos e de excepcional qualidade.

A noite começou com a Orquestra Sinfonietta de Lisboa a interpretar uma peça de Bizet, L’Arlésienne Suite. Farandole. José Carreras entrou então em palco para cantar L’Ultima Canzone e Vurria.

Ailyn Pérez, a jovem soprano convidada para este concerto, dona de uma voz arrebatadora e de uma forte presença em palco deixou a plateia maravilhada com as árias Je veux vivre, de Romeo et Juliette, e Quando men vo, de La Bohème. Um dos momentos mais aguardados da primeira parte do concerto foi a subida ao palco de Carminho, convidada especial, e de José Carreras para interpretarem Ave Maria, de Schubert. A segunda parte começou com o tenor catalão a felicitar a Renascença pelos seus 75 anos e pelo serviço que tem prestado a todos os portugueses, destacando a Renascença como um meio de referência em Portugal. Um momento muito emotivo e que levou toda a assistência a aplaudir. Logo a seguir José Carreras cantou Passione, de Nicola Valente e arrebatou o público, que recebe Carminho de braços abertos para ouvir um fantástico Pedras da Minha Rua.

A interpretação de José Carreras e Carminho de Pomba Branca, de Paulo de Carvalho, emocionou toda a plateia. Outro dueto extraordinário foi Dúo y Jota, da opereta El Dúo de la Africana, de Manuel Caballero, que José Carreras interpretou com a soprano Ailyn Pérez de forma soberba.

A orquestra Sinfonietta de Lisboa, sob a direcção de David Giménez, interpretou de forma brilhante o Intermedio de “la Boda de Luis Alonso”, de Jerónimo Giménez, que fez levantar todo o auditório quando soou o último acorde. O concerto de José Carreras terminou com Core n’ingrato, uma conhecida melodia napolitana.

O Pavilhão Atlântico em peso aplaudiu o concerto e tanto o tenor, como Ailyn Pérez e Carminho voltaram a subir ao palco para os encores. De salientar Torna à Surriento um tema napolitano que José Carreras cantou de forma brilhante e apaixonada. Ailyn Pérez cantou I could have danced all night de My Fair Lady e Carminho encantou com o fado Escrevi o teu nome no vento.

Para terminar a noite de uma forma única e inesquecível José Carreras fez questão de subir ao palco acompanhado de Carminho e Ailyn Peréz com quem cantou a conhecida ária de La Traviata, Brindisi. Toda a plateia aplaudiu de pé.

Para assinalar os 75 anos da Renascença estiveram presentes muitas individualidades da sociedade portuguesa como Assunção Esteves, Presidente da Assembleia da República, D. Rino Passigato, Núncio Apostólico em Portugal, Manuela Ferreira Leite, Francisco Pinto Balsemão, Presidente do Grupo Impresa, Manuel Braga da Cruz, Reitor da Universidade Católica Portuguesa, Manuela Ramalho Eanes, João Lagos, Pe. Manuel Morujão, Monsenhor Vítor Feytor Pinto, Prof. Eugénio da Fonseca, Presidente da Cáritas Portuguesa, Henrique Granadeiro e Zeinal Bava, António Sala, Francisco Sarsfield Cabral, Graça Franco, Ribeiro Cristóvão, Fernando Magalhães Crespo, João Palmeiro, Pe. Vaz Pinto, Paulo Morais, Miguel Beleza entre muitos outros.

Fotos: http://wtrns.fr/rMU9V5pR7Cpee0

Videos: http://vmais.rr.sapo.pt/default.aspx?fil=343287

 

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